Muitos pais já se deram conta da necessidade de conversar com os seus filhos sobre temas importantes, como sexo e drogas, para protegê-los contra os riscos potencias e as conseqüências negativas advindas do sexo sem camisinha, das doenças sexualmente transmissíveis, da dependência química e do poder destrutivo das drogas. Todavia, é bastante incomum pais conversarem sobre como circular com segurança ou sobre a responsabilidade de conduzir um automóvel. Apesar disso, é oportuno reconhecer que a orientação dos pais é um fator importante para que seus filhos comportem-se de modo respeitoso às normas.
Trânsito também é um assunto sério, merecendo atenção de toda a sociedade, isto porque as conseqüências de se locomover perigosamente ou de não saber as regras de circulação podem ser bastante estressantes e severas para os envolvidos, especialmente para a população jovem. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito matam quase 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano, sendo a segunda causa de morte entre as pessoas de 5 a 25 anos. O tema “Jovem e Trânsito” tem sido considerado tão sério que será, neste ano de 2007, o tema de dois grandes eventos: a Semana Nacional de Trânsito, no Brasil, e a I Semana Internacional de Prevenção de Acidentes de Trânsito, evento organizado pela OMS e pela Organização Pan-Americana de Saúde.
Sendo os jovens, portanto, os mais vulneráveis e com maior exposição ao risco de acidentes de trânsito, deveriam existir campanhas na televisão, no rádio, no jornal, que incentivassem os pais a dialogarem com seus filhos sobre como se locomover corretamente, à pé ou de carro, pois que isso não é algo que já se nasce sabendo. A grande dificuldade é que nem sempre os próprios pais sabem agir corretamente, transmitindo, desse modo, informações incorretas e valores equivocados. Além disso, com a correria do mundo de hoje, muitos pais delegam algumas funções a terceiros, por exemplo, a escola - no caso do trânsito, a auto-escola.
Quantos pais já participaram ou participam de alguma reunião com os instrutores de seus filhos, a fim de acompanhar o andamento das aulas? É essencial iniciarmos essa nova cultura, em que os pais acompanham a formação dos seus filhos e buscam sempre proporcionar um espaço de diálogo com eles, quando criança ou jovem (condutor em formação), mostrando que conversar sobre trânsito pode ser bastante interessante. Os pais podem explorar o tema de modo elucidativo e criativo, aproveitando que o trânsito é algo que todos têm contato diretamente no dia-a-dia, seja vivenciando ou observando diversas situações. Quem é que não gosta de falar de si, de suas experiências? Aproveitar, portanto, o lado pedagógico e construtivo das experiências particulares ou de outrem pode ser uma alternativa bastante produtiva para os pais, centrando a conversa não nos aspectos inusitados ou sensacionalistas da situação, mas nos aspectos educativos, gerando reflexão sobre o tema.
Por isso, lembre-se: antes ou depois do seu filho pegar a chave do carro, não vacile em ter uma boa conversa sobre dirigir. Acompanhe-o em algumas ocasiões para observar o modo como dirigem e o que deve ser orientado. Faça-o refletir sobre sua condição de motorista ou de pedestre. Procure uma boa auto-escola para uma formação séria e adequada. Oriente-o e estimule-o a agir conforme os preceitos do código de trânsito, principalmente em relação à velocidade e ao uso de substâncias entorpecentes. Esclareça-o da co-responsabilidade que temos em relação a harmonia do trânsito e com a segurança das pessoas. Em casos de ocorrências freqüentes de acidentes, procurar profissionais adequados para investigar a(s) provável (eis) causa(s), como médicos e/ou psicólogos. Com a participação e o envolvimento dos pais, uma convivência mais pacífica e harmoniosa no ambiente do tráfego poderá ser uma realidade, podendo fazer toda a diferença para a sociedade, para seu filho ou para o filho de alguém.
Artigo escrito por Fábio de Cristo: Psicólogo, Especialista em Gestão de Pessoas e Mestre em Psicologia pela UFRN. Atualmente é Doutorando em Psicologia na UnB.
Fonte: Colunas diginet
Trânsito também é um assunto sério, merecendo atenção de toda a sociedade, isto porque as conseqüências de se locomover perigosamente ou de não saber as regras de circulação podem ser bastante estressantes e severas para os envolvidos, especialmente para a população jovem. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito matam quase 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano, sendo a segunda causa de morte entre as pessoas de 5 a 25 anos. O tema “Jovem e Trânsito” tem sido considerado tão sério que será, neste ano de 2007, o tema de dois grandes eventos: a Semana Nacional de Trânsito, no Brasil, e a I Semana Internacional de Prevenção de Acidentes de Trânsito, evento organizado pela OMS e pela Organização Pan-Americana de Saúde.
Sendo os jovens, portanto, os mais vulneráveis e com maior exposição ao risco de acidentes de trânsito, deveriam existir campanhas na televisão, no rádio, no jornal, que incentivassem os pais a dialogarem com seus filhos sobre como se locomover corretamente, à pé ou de carro, pois que isso não é algo que já se nasce sabendo. A grande dificuldade é que nem sempre os próprios pais sabem agir corretamente, transmitindo, desse modo, informações incorretas e valores equivocados. Além disso, com a correria do mundo de hoje, muitos pais delegam algumas funções a terceiros, por exemplo, a escola - no caso do trânsito, a auto-escola.
Quantos pais já participaram ou participam de alguma reunião com os instrutores de seus filhos, a fim de acompanhar o andamento das aulas? É essencial iniciarmos essa nova cultura, em que os pais acompanham a formação dos seus filhos e buscam sempre proporcionar um espaço de diálogo com eles, quando criança ou jovem (condutor em formação), mostrando que conversar sobre trânsito pode ser bastante interessante. Os pais podem explorar o tema de modo elucidativo e criativo, aproveitando que o trânsito é algo que todos têm contato diretamente no dia-a-dia, seja vivenciando ou observando diversas situações. Quem é que não gosta de falar de si, de suas experiências? Aproveitar, portanto, o lado pedagógico e construtivo das experiências particulares ou de outrem pode ser uma alternativa bastante produtiva para os pais, centrando a conversa não nos aspectos inusitados ou sensacionalistas da situação, mas nos aspectos educativos, gerando reflexão sobre o tema.
Por isso, lembre-se: antes ou depois do seu filho pegar a chave do carro, não vacile em ter uma boa conversa sobre dirigir. Acompanhe-o em algumas ocasiões para observar o modo como dirigem e o que deve ser orientado. Faça-o refletir sobre sua condição de motorista ou de pedestre. Procure uma boa auto-escola para uma formação séria e adequada. Oriente-o e estimule-o a agir conforme os preceitos do código de trânsito, principalmente em relação à velocidade e ao uso de substâncias entorpecentes. Esclareça-o da co-responsabilidade que temos em relação a harmonia do trânsito e com a segurança das pessoas. Em casos de ocorrências freqüentes de acidentes, procurar profissionais adequados para investigar a(s) provável (eis) causa(s), como médicos e/ou psicólogos. Com a participação e o envolvimento dos pais, uma convivência mais pacífica e harmoniosa no ambiente do tráfego poderá ser uma realidade, podendo fazer toda a diferença para a sociedade, para seu filho ou para o filho de alguém.
Artigo escrito por Fábio de Cristo: Psicólogo, Especialista em Gestão de Pessoas e Mestre em Psicologia pela UFRN. Atualmente é Doutorando em Psicologia na UnB.
1 comentários:
Eita..
Massa Demais
rs
Adorei a Tirinha
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